Encontrei
uma preta
que estava
a chorar,
pedi-lhe
uma lágrima
para a
analisar.
Recolhi a
lágrima
com todo o
cuidado
num tubo e
ensaio
bem
esterilizado.
Olhei-a de
um lado,
do outro e
de frente;
tinha um
mar de gota
muito
transparente.
Mandei vir
os ácidos,
as bases e
os sais,
as drogas
usadas
em casos
tais.
Ensaiei a
frio,
experimentei
ao lume,
de todas as
veces
deu-me o
que é costume:
nem sinais
de negro,
nem
vestigios de ódio.
Água (quase
tudo)
e cloreto
de sòdio.